quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim, pa pa ra

Alo, alo! Cá estamos nós com falso entusiasmo para vir mostrar as coisas que por cá andamos a fazer. (não estão por ordem cronológica. Deixo-vo-los aqui todos desorganizados, tal qual como me encontro - numa confusão! e sad, sad, sad*1000)
Este foi um painel que pintámos na segunda aula de oficinas este ano. Era do tamanho da parede e o objectivo era deixarmos fluir o traço ao sabor dos diferentes ritmos musicais que estávamos a ouvir. Foi uma experiência engraçada)

Esta é para a frase que ele me está sempre e dizer "Todos temos uma criança dentro de nós, era o que Fernando Pessoa dizia, amor". Isto caracteriza, de certa forma, uma parte da minha personalidade, aquela que guardo comigo e só lhe mostro a ele e ao meu diário gráfico. Que saudades que tenho que me digas isto, andré...  

Para este têm de rodar a cabeça, porque não me apeteceu ir ao picasa editar a foto, estou sem cabeça, tal qual como no desenho - a explodir!

Outro. Este deu voltas e voltas ao mundo até encontrar forma. 

E este foi quando estive no Alentejo. Inspirado nele (para variar, não é?!)
Ahah, eu sei, não tem nada de especial, mas ilustra o dia em que ele me foi buscar ovos ao continente para fazer um bolo. E acabámos por fazê-lo os dois para depois levar para a casa da chica I. Foi no dia 15 do mês passado. Lembro-me porque passámos o jantar a ver aquela manifestação pacifica que deixou todo o português orgulhoso.
1º dia de aulas! Pois foi. Estava nostálgica dos pés à cabeça (é a tal coisa do não te sentires pertencer ao sitio onde estás). Fui desenhar para os banquinhos do Fuzeta (na vila, está claro! a ver o mar, que bom...), antes de ir ter com os chicos à Finny, papar um gelado e ir para a praia (aproveitar, que estava quase a acabar... e acabou cedo de mais)

Esta é a menina a apanhar flores que estava a desenhar no sábado, lembraste? A nossa piki a apanhar percebes. Quem diria... 

E o resultado do fim do dia de Sábado... 
Este foi ontem à tarde, a olhar para o mar. Fui para o pontão, sentar nas rochas (sabes porque...). Desenhei as gaivotas a levantar voo, não as vi ontem, mas lembrei-me daquele dia em que fiquei perplexa a olhar para aquele fenómeno e tu sem perceber o encanto daquilo. 
E este foi o último que fiz. É um avião de papel com uma mensagem escrita para ti. É estúpido, mas enquanto o construía tive a ingénua sensação de que o estavas a ler. Eu escrevi o que sinceramente te desejava dizer agora. Mas não pode ser

Sim, este post foi escrito para ti, para me sentir mais perto de ti, porque esta distância está a torturar-me. Tenho pensado em ti todos os dias, tal qual como me disseste para fazer (e se não tivesses dito, fá-lo-ai à mesma, porque não consigo não o fazer). É uma forma de matar as saudades que tenho tuas, mas sabes, elas continuam cá à mesma, não se vão embora, e cada vez são mais. Estou a ouvir aquela música que me mostraste dos apocalyptica. Faz-me tanto lembrar-te... Um beijo, espero que o meu avião de papel chegue até ti.


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