segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Fogo, ar, vento, teclas

-Fogo, ar, vento, teclas
-Teclas? preto, zip, unhas!
-Unhas?! chantilly,tosse, mar, nevoeiro, my zen, sumo natural de melancia
[ eu E /R : "estou em confronto comigo"]


Quanto mais sã me sinto, mais vazios são os meus trabalhos. É estranho olhar para as minhas mãos e senti-las tão leves, sem aquele frenesim de "tenho que me libertar disto: DESENHO!". Não me identifico com o que faço agora, tudo me parece um rabisco feito à presa, sem alma, sem aquele toque autentico com que vejo os meus desenhos antigos, por mais banais e simples que sejam. Ás minhas mãos, agora, só lhe pesa o leve deste desassossego.
Abri novamente o diário gráfico e deparei-me mais uma vez com aquelas folhas formatadas, com aquela procura ignorante pelo pleno [ o pleno, minha cara, encontra-se escondido aí algures no que de mais espontâneo tens].
Desenho com o meu estado de espírito, todos, aliás, o fazemos. O caminho passa por encontrar um equilíbrio entre a mente e o corpo...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Erro

"A natureza foi evoluindo graças ao erro de mutação. Se os genes nunca falhassem não haveria a diversidade necessária para a continuidade da vida. Os processos vitais exigem, ao mesmo tempo, o rigor e o erro. Não podemos ter medo de não saber. O que devemos recear é o não termos inquietação para passarmos a saber."
Mia Couto, Pensatempos, uma palavra de conselho e um conselho sem palavras
Semelhante discurso foi-me apresentado na aula de desenho para iniciar o estudo do pé. Foi algo que aprendi com esta disciplina, não só o querer saber o que sustenta o que me rodeia, mas também aprender a viver sem a busca incessante de uma borracha. Os erros são os tijolos da construção

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

de mim para mim





   
                                           









Sempre tive necessidade em materializar tudo o que observo, ouço, penso. O diário gráfico, tornou-se, por isso, o meu "eu" de folhas e pigmentos de tinta...

Algo assim fantástico


Em filosofia disseram-me que a nossa visão é limitada, que restringe o nosso conhecimento do mundo. Mas não é fantástico o modo como aproveitamos essa capacidade, por mais limitada que seja?! Sensação + persecção = algo assim fantástico










conforto, aparte
Tranquilidade
cumplicidade, conhecimento, harmonia
personalidade
loucura
 memórias, simplicidade
união, prazer, intimidade
arte
liberdade, SER