quinta-feira, 8 de março de 2012

Só gosto de ti! porquê? Não sei... Mas estou bem assim e tu também

Neste momento (uns segundos antes, mais precisamente), estava a olhar para a página em branco sem saber o que escrever. Isto acontece-me de todas as vezes que quero escrever para ti ultimamente: tudo se me apaga.
Não consigo expressar aquela coisa esquisita e extremamente fascinante que se construiu entre mim e ti, entre nós. Penso nisso e abre-se um enorme sorriso parvo nos meus olhos, como se te estivesse a ver. É um sentimento de preenchimento total, como se o mundo fosse inteira e somente tu. Indescritível e, dentro das minhas limitações enquanto ser imperfeito, perfeito. Somos aquilo que sempre sonhei ser e temos aquilo que ninguém sozinho terá. Tu e eu, nós. Nosso. Inatingível.
Sou apaixonada pela pureza das tuas mãos, com aqueles dedos desenhados com tanta clareza. Sou apaixonada pelo cheiro que emana da tua pele, tão autentico, tão familiar. Sou apaixonada pelo teu pescoço, onde posso balançar os meus braços delicadamente enquanto fixo o meu olhar no teu. E os teu lábios em busca dos meus, que se movem tão lenta e suavemente, como que coreografados por uma dança contemporânea, daquelas em que o rápido e o lento se fundem numa harmonia estonteante.
Sou apaixonada pela ingenuidade do teu "não sei" e pela paciência dos teus gestos. Sou apaixonada pela forma envolvente com que me olhas.
Sou completa, infinita e absolutamente apaixonada por ti. Mas o mais importante, amor, sou ainda mais apaixonada por nós.


Não! não vão cessar as ideias românticas que só me tornam numa fragilsinha e piegas.
Talvez a vida um dia me faça mudar. Hoje, sou assim, vêem-me assim. É assim.

                                                                                         "Sempre meu, sempre tua, sempre nosso"

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